quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Muito interessante! Tem pessoas que ainda se deixam enganar...

Temos que nos conscientizar que coisas novas são saudáveis até mesmo pra evitar o estresse: saia da rotina! Mude!!!

domingo, 16 de novembro de 2008

Uma bonita história


Circular da linha 82 oferece biblioteca itinerante à população


Certo dia, sentada na sua cadeira com vista para a janela, uma passageira intrigou-se com a cena a que assistira. Viu que um homem folheava um livro.
Conseguiu ver o autor. Era Jorge Amado.
Entre um sossego e outro, enquanto não chegava passageiro, ele passava uma página. A mulher se encasquetou. Antes de descer, foi até o moço e perguntou: “Você gosta de ler, cobrador?” Ele devolveu, envergonhado: “Gosto, sim, senhora!”
Uma semana depois, embarcou novamente naquele ônibus. E trouxe três livros para o cobrador. Eram obras de literatura brasileira. De tanta emoção, o moço engasgou. Levou para casa seu mais novo acervo.
Devorou-os. Enquanto lia suas histórias, pensou: “Por que não compartilhar isso com outras pessoas?”
E ele teve uma grande idéia: levaria os livros para o ônibus e assim incentivaria outras pessoas a ler também.
Juntou as 10 obras que tinha em casa, colocou numa sacola e partiu para o ônibus onde trabalhava, um circular em Sobradinho II.
Ali, a idéia se espalhou. Numa caixa de papelão perto da roleta, ele colocou os livros. E um cartaz: Projeto Cultura no Ônibus. Ninguém entendeu nada.
“É pra pagar?”, perguntavam alguns.
Não era pra pagar. Era pra ler, pegar emprestado, com o compromisso de devolver, e pegar mais. Tantas vezes quisesse. Incansavelmente, ele explicou sua idéia para os passageiros da sua linha.
E pedia doação. Quem tivesse algum livro em casa, e não mais quisesse, ele aceitaria.A novidade se espalhou. Em poucos meses, havia centenas. De todos os tipos, gêneros, gostos. Até gibis. E o povo começou a ler, levar para casa, trocar. Falar de poesia, comentar sobre histórias. Nem a confusão do ônibus lotado tirou a vontade de ler dos passageiros.
A linha de Antônio tornou-se a mais disputada do pedaço. Há sete meses, porém, o cobrador foi transferido para a linha 82, que parte do Núcleo Bandeirante com destino ao Setor de Abastecimento e Armazenagem Norte (Saan).
Ali, recontou sua história. E mais livros chegaram. A casa modesta onde mora de aluguel com a mulher, filho e uma enteada não coube mais tanta coisa. Ele teve que alugar um barraco para guardar o acervo que não parava de chegar. Todo mês, desembolsa R$ 120, do salário de R$ 569, para pagar o aluguel do lugar onde está seu tesouro.
Hoje são mais de 4 mil livros. Na nova linha, o cobrador Antônio da Conceição Ferreira, maranhense de 36 anos e há 13 morando no DF, teve mais uma boa idéia. Deixaria as obras mais visíveis, para que o passageiro pudesse vê-las melhor.
Não perdeu tempo. Foi a uma banca de jornal da Rodoviária do Plano Piloto e pediu a uma funcionária que lhe desse um porta-jornais de plástico.
No dia seguinte, levou o porta-jornais para sua biblioteca ambulante.
E o pendurou depois da roleta, logo atrás do validador de cartões eletrônicos. E o anúncio, numa folha A4, impressa em computador, o nome do seu projeto. O povo que ainda não conhecia a intenção do cobrador se indagava: “O que seria aquilo?”
E ele explicava tudo mais uma vez. Aos poucos, as pessoas foram entendendo.
E descobriram que não precisariam pagar nada para ler livros, trocados todo dia. A disputa foi grande. As viagens nunca foram tão concorridas.
A linha 82 virou atração. Há quem a espere com ansiedade.Quem pega o livro assina uma ficha, que vira o cadastro. Lá, consta o nome do leitor e o telefone. Nada mais. Prazo de devolução? “Varia de acordo com a capacidade de leitura de cada um”, ele explica.
Em um ano, não mais que 10 livros deixaram de ser devolvidos. “Jamais vou deixar de levar meu projeto pra frente porque um ou outro não devolveu. Os honestos não podem pagar pelos não honestos”, reflete o cobrador — filho de um lavrador e uma catadora de coco babuçu.
Antônio deixou os confins do Maranhão atrás de um sonho: estudar e “ser alguém na vida”.
Aqui, entretanto, por causa das dificuldades financeiras, ele ainda não conseguiu terminar o ensino médio. Precisou trabalhar para sobreviver. Foi auxiliar de serviços gerais, balconista, vendedor e, há 8 anos, virou cobrador. Levou o desejo de estudar para dentro do ônibus. Realiza-se quando observa um passageiro extasiado com seus livros.
“Quem lê tem uma visão mais crítica das coisas, do mundo e da vida. Aí, se liberta”, ele filosofa.
Assistindo a tanta catarse, a tantos renascimentos, Antônio admite, com os olhos marejados: “Esse é o meu sonho. Ver todo mundo lendo, pensando melhor. Queria poder colocar livros em todos os ônibus do DF”.
E planeja, convicto: “Ano que vem, vou voltar aos meus estudos. Em 2010, se Deus quiser, pretendo entrar na faculdade de biblioteconomia, da UnB”.
Tem gente que passa pela vida. Há outros que edificam, transformam, realizam sonhos e são capazes de renascer. O cobrador que encheu um ônibus de livros e tem ajudado a mudar a vida das pessoas faz parte da segunda categoria.
Quem puder doar livros e ajudar Antônio no projeto cultural pode ligar para 9195-502.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Essa é a música mais linda na minha opinião. E olhe que eu gosto muito de músicas de muitos estilos...

Ela diz algo como um pedido pra seu amor dizer mais do que palavras (more than words), mas mostrar, de verdade que ama.

Uma música muito linda que me lembra muito a minha adolescência tão conturbada e tão só.

Dedico as duas postagens de hoje a alguém muito especial.



Saying 'I Love you' is not the words
I want to hear from you
It's not that I want you not to say
But if you only knew
How easy it would be to show me how you feel

More than words
is all you have to do
To make it real
then you wouldn't have to say
That you love me
I'd already know

What would you do
if my heart was torn in two
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if
I took those words away

Then you couldn't make things new
Just by saying
I love you

More than words
More than words
Now I've tried to talk to you
And make you understand
all you have to do is
close your eyes and just reach out your hands
And touch me hold me close
Don't ever let me go

More than words is all
I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say
That you love 'cause I already know

Sexta-feira


Bom, hoje eh sexta-feira! Dia da alegria!!!
Dia de descansar...
de sair da rotina...
de dormir o quanto quiser...
de ir ao cinema...
de ler a vontade...
de comer fora...
de comemorar...
de ser feliz!!!




terça-feira, 11 de novembro de 2008

Segunda-feira


Sempre segunda-feira... O dia da preguiça...

Começa tudo de novo: o trabalho, acordar cedo, levar crianças pra escola...

Tudo bem, o ano já está terminando mesmo...

O bom desse dia foi a chuva deliciosa no fim do dia... Tão forte que deixou a minha visibilidade quase zero no carro.

Vamos agradecer à chuva, ela é uma bênção de Deus, não vamos reclamar como muitos fazem. Quem sabe no futuro as pessoas serão sedentas por água...


domingo, 9 de novembro de 2008

Homens: espécie em extinção

Está certo que existem muito mais homens do que mulheres hoje em dia.
Será que nascem mais homens?

Não, absolutamente.

Não nascem mais homens, mas com certeza morrem mais homens. O único lugar onde eles existem em grande maioria é o cemitério, pode olhar nos túmulos, quando vc for em um.
Os homens e mulheres são completamente diferentes. É como se fossem de planetas, de espécies diferentes. Eles de Marte, ela de Vênus, como diz um livro.

As mulheres são muitas vezes mais preocupadas com a própria saúde: vão ao
médico por prevenção, vão quando estão doente, fazem o tratamento à risca: mesmo
que seja ficar sem doces, sem gorduras, etc. Como se não bastasse, também cuidam
da saúde dos filhos, maridos, mãe, pai, irmão etc.

Os homens? Nunca vão ao médico. Só se estiverem morrendo e olhe lá. Geralmente não fazem o tratamento passado pelo doutor, principalmente se for cortar gordura, doces, aí nem se fala...

"Quem vai ao médico sem estar doente, está procurando doenças. O médico vai pedir tantos exames que vai acabar encontrando alguma coisa!" Já ouvi isso de um.

Daí, morrem mais de diabetes, coração, pressão, câncer de próstata, e muitas outras...

Os dois sexos também são diferentes no espírito de aventura. Ah, e como! O homem adora uma! Desde criança! Eu, que sou prof e mãe que o diga... Os pequenos já se acidentam muito mais, meus dois sobrinhos nunca ficam sem uma cicatriz no rosto. Geralmente são os meninos mais envolvidos em ferimentos com fogo.

São os homens que sobem no poste pra mexer com eletricidade (aliás, nessa profissão perigosa 90% são homens), eles que sobem nos telhados, eles adoram uma velocidade alta nos automóveis, uma ultrapassagem perigosa, pulam de alturas exorbitantes em cachoeiras, adoram um mar bravo...

Por um lado, eles até fazem algumas coisas perigosas pra nos proteger, e isso eh lindo, nós mulheres amamos.

Mas por outro lado, as vezes eles correm perigos sem necessidade alguma, apenas pelo espírito de aventura.

Já a mulher é o contrário: nós temos muito mais medos: até de lagartixa! Somos mais cuidadosas, temos mais receios, pensamos muito antes de tomar atitudes perigosas.

Consequentemente: os homens ficam mais paraplégicos e morrem mais de acidentes em geral: inclusive de carro, bicicleta, atropelamento etc. De moto então, nem se fala... Eu nunca ouvi falar que uma mulher morreu de acidente de moto, agora homens, ouço falar desde criança, e como a venda de motos aumentou consideravelmente, devido à correria do dia-a-dia, muitos mais homens morrem nesse transporte.

Os homens são mais violentos. São mais durões, brigam por muito pouco. E quando brigam, muitos não ficam só no soco: dão um tiro na cabeça do outro. Dos homicídios, 80% das vítimas são de homens: brigas de gangue, tráfico de drogas, etc.

Quem nunca ouviu falar de um jovem que acabou de sair de uma boate, ou barzinho, e outros dão-lhe uma surra mortal ou um tiro?

Por isso eu digo que eles são uma espécie em extinção. Um homem só dificilmente fica muito tempo só, a não ser que queira. Já as mulheres, sabemos que muitas ficam sós por muito tempo...

Bem, como já tenho o meu homem garantido, procuro cuidar muito bem dele, pra que ele continue vivinho ao meu lado por muitos e muitos anos...

E vcs, meninas que também têm o seu, façam o mesmo. Afinal a humanidade de hoje está muito mais voltada pra família, do que pra pátria, ou pra revolução como era antigamente.
E, se nós não cuidarmos deles, eles com certeza não cuidarão de si mesmos... rssss

Geane Nunes

Que lindos slides!!!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vídeo sobre o P3D, uma sala de aula totalmente virtual, o futuro do nosso famoso conhecido quadro negro.

Colegas professores, vocês vão babar, colegas tecnólogos, vocês também.

Quem não queria ter uma aula assim?

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Minhas músicas preferidas

Essa música é muito linda, e é uma de minhas preferidas...


Tocando em Frente
Almir Sater




Ando devagar porque já tive pressa

Levo esse sorriso porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,

Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,

Nada sei.

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,



É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso chuva para florir...

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente,

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou.

Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,

O sabor das massas e das maçãs,

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir



Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,

Um dia a gente chega, e no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz,

E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar,

É preciso paz pra poder sorrir,

É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa

Levo esse sorriso porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história

,Cada ser em si carrega o dom de ser capaz

E ser feliz

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Casamento


Não é um bonito casal? Foto tirada há uma semana atrás, em frente ao novo Museu de Brasília.

Eu, 34 e ele, 38, casados há 12 anos.

domingo, 2 de novembro de 2008

Meu novo carro! Que lindão! Meu primeiro zerinho!!!



A Fiat acaba de apresentar a imprensa especializada em Brasília, o Siena 2008.
O modelo foi concebido pelo Centro Stile Fiat, na Itália, com colaboração do Centro Estilo Fiat Brasil e chega ao mercado brasileiro a partir de novembro.
O Siena 2008 chega com preços que parte de R$ 33,6 mil na versão ELX 1.0 até R$ 44,9 mil na versão ELX 1.4 Tetrafuel, passando pela versão ELX 1.4 que custa R$ 36,6 mil e HLX 1.8 de R$ 44,9 mil.
Além do design renovado e que muitos agora, o acharam bonito, o Siena 2008 traz como principais novidades a nova logomarca Fiat em vermelho, já presente no Fiat Punto e novos motores 1.0 e 1.4 Flex, mais econômicos e potentes, além de novas tecnologias como o modelo de rádio com MP3, WMA, viva-voz Bluetooth® e entradas USB / iPod.
O novo Fiat Siena será oferecido em quatro versões: ELX 1.0 Flex, ELX 1.4 Flex, ELX 1.4 Tetrafuel e HLX 1.8 Flex. Todas incluem uma boa oferta de equipamentos, tecnologias mais modernas, muita segurança e prazer ao dirigir.

Diferentemente do que muita gente pensava, a frente não é igual a do novo Palio. A Fiat jura que o novo Siena passou a incorporar um design totalmente novo. A dianteira ficou com desenho mais afilado e com pára-choque de linhas limpas e raios marcados.
Nas suas extremidades há apliques cromados que ressaltam a largura e robustez do pára-choque, mas sem perder a elegância.
O faróis ovais, em policarbonato, também se destacam no novo visual do modelo. Eles são polielípticos e tem dupla parábola, o que resume as últimas tendências tecnológicas em termos de iluminação automotiva.
Os novos pára-lamas dianteiros dão ao carro um aspecto sólido, complementados pelas novas aberturas das caixas de roda.
Os pneus ficaram mais largos e aumentam a segurança e a estabilidade, além de passar mais robustez ao veículo.
Na traseira alta, os contornos limpos da tampa e o friso cromado conferem ao novo Fiat Siena ainda mais harmonia estilística e sua colocação alta, facilitam a visualização.




sábado, 1 de novembro de 2008

Começando




Migrei do meu antigo blog pra esse, pois o google oferece uma infinidade bem maior de opções... Afinal, mudar faz parte da vida.

Espero que gostem das mudanças...

Deixo, por hoje, a mensagem mais linda que já pude contemplar... O mundo precisa de mais amores como esses...

NEOQEAV

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.
A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente. Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.
"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho. Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir. Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira.
Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.
Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós. Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida. Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar.
O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.
Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos. Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.

Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair. O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.
Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa.
Então, o que todos nós temíamos aconteceu.
Vovó partiu.
"Neoqeav"foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.
Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.
Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.
Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento.
Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:
"Mas o que Neoqeav significa?"
Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"