domingo, 20 de junho de 2010

Lembranças da meia-noite



Apesar de ser a continuação de "O outro lado da meia-noite", esse livro é independente, podendo ser entendido sem a leitura do primeiro.

Nele, Catherine Douglas 'ressurge' dos mortos, reaparecendo pra vida depois de tempos em um mosteiro onde foi levada por Constantin Demiris após um acidente onde perdeu a memória. Por causa do acidente, ela tem constantes pesadelos com seu passado, e muda-se para Londres a fim de começar uma nova vida, onde encontra alguns amores e pessoas inexplicáveis como um matemático que nao esquece absolutamente nada que já leu um dia e faz contas complicadas mais rápido que uma calculadora. Catherine confia em Demiris, não sabendo que o seu principal objetivo é matá-la, continuando uma vingança à Noelle(sua ex-amante) pós morte.

E a vingança dele não é somente contra Catherine, mas contra todos que entrarem em seu caminho, mesmo que de forma não muito perigosa. Ele mata sem hesitar pessoas que descobrem um segredinho seu que pode acabar com sua vida. Seu grande advogado, o melhor da Grécia, também é uma de suas vítimas, reaparecendo ao final, qdo todos pensavam que tinha morrido.

A narração é intrigante, Sheldon prova sua genialidade na autoria de livros e nos prende à leitura do início ao fim. Como no primeiro, o fim deste livro deixa ainda uma reticência no ar, nos intrigando a ler o próximo da série.

O outro lado da meia-noite



Não é a toa que Sidney Sheldon é um dos autores mais lidos em todo o mundo. Seus livros são de uma linguagem simples, acontecem em diferentes países mostrando um pouco do turismo de cada um, são extremamente empolgantes, sendo difícil interromper a leitura.

"O outro lado da meia noite" é o primeiro volume de uma série maravilhosa do autor. Nele, duas lindas mulheres seguem suas vidas ausentes de suas famílias e sem se encontrarem. Sheldon expõe seus lados afetivos e seus relacionamentos com detalhes. O ponto em comum de Catherine Douglas e Noelle Page são um lindo e inteligente piloto militar chamado Larry Douglas. As duas o namoram, em momentos diferentes e ambas se frustram com o caráter do mesmo. Uma tentativa de assassinato leva dois participantes desse triângulo amoroso a um julgamento onde são defendidos por Constantin Demiris, um amante extremamente rico, poderoso e influente, que consegue seus objetivos, ao final.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Essa é a mensagem mais linda que já li em toda a minha vida...

Está faltando muito amor no mundo!

NEOQEAV

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar.

A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse. Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho.

"Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.

Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo.

Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir.

Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam.

Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros.

"Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam. Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro.

Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós.

Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.

Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam.

Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso.

Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.

Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.

Como sempre, vovô estava com ela a cada momento.

Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.

O câncer agora estava de novo atacando seu corpo.

Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu.

Vovó partiu.

"Neoqeav"foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.

Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.

Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela.

Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando:

"Mas o que Neoqeav significa?"

Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"


sábado, 26 de dezembro de 2009

Políticos ou povo corruptos?



É realmente revoltante assistir às mazelas que nossos políticos cometem de forma cada vez mais descarada. Mas é mais revoltante ainda saber que, mesmo diante de provas inquestionáveis, nada acontece com os mesmos.

Mas eu quero fazer aqui uma reflexão sobre isso. E nós, o que fazemos diante desse quadro? Vamos à rua exigir providências? Lotamos as caixas de emais dos governantes cobrando seriedade? Estudamos, refletimos antes de votar? Será que também não temos responsabilidade pelo que acontece em nosso país?

Até porque, os nossos representantes, são assim chamados porque foram escolhidos por nós. Não vivemos uma ditadura, fomos nós mesmos que os selecionamos dentre tantos outros. Eles também são gente da nossa gente. São brasileiros como eu e você. Compartilham da mesma cultura, da mesma língua, da mesma terra. Não são ET's que caíram de pára-quedas pra nos governar. São fruto da nossa terra.Foram pessoas tiradas dentre nós. Pensando assim, será que nós mesmos não somos também desonestos?

Eu compreendi bastante a política brasileira com um exemplo aqui mesmo, no prédio onde moro. Quando cheguei aqui, o síndico fazia o que bem queria e ninguém se importava. Pouquíssimos iam na reunião. Ninguém, com exceção de um ou dois (incrível!), cobrava a prestação de contas do próprio dinheiro. Até chegar numa situação que o condomínio quase faliu e ficamos sem água! Nem assim as pessoas acordaram. Tivemos uma imensa dificuldade pra tirar o síndico e colocar outro. Se todos se importassem mais, cobrassem, ajudassem, participassem das reuniões, não teríamos o rombo que tivemos.

No Brasil, a política é exatamente igual...


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

8 motivos para apostar nos livros

  1. Desenvolve o repertório - Ler é um ato valioso para o nosso crescimento pessoal e profissional;
  2. Amplia o conhecimento geral (e muito!) - Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e a capacidade de comunicação;
  3. Estimula a criatividade - Ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares e personagens;
  4. Aumenta o vocabulário - Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos;
  5. Emociona e causa impacto - Quem já se sentiu triste ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem;
  6. Muda sua vida - Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida;
  7. Liga o senso crítico na tomada - Livros, inclusive os romances, nos ajudam a entender o mundo e nós memos;
  8. Facilita a escrita - Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

Dica: veja o que ler dos 2 aos 18 anos para chegar com boas referências à vida adulta:


www.educarparacrescer.com.br/livros



sábado, 12 de dezembro de 2009

Os homens que não amavam as mulheres

Terminei de ler esse livro há uns dias atrás. Fantástico! O problema dele é que, como o próprio livro diz nos comentários, é muito difícil parar de lê-lo, tanto que já cheguei a lê-lo até duas da madrugada!

Romance, policial e estrangeiro (sueco), o primeiro volume da trilogia Millennium relata a história do patriarca de um grande e intrigante clã que, após o misterioso desaparecimento de sua neta recebe, em todos os seus aniversários, uma flor semelhante à mesma flor que ela lhe dera quando ainda estava presente.

Como uma última tentativa ele tenta, obsecadamente, descobrir o que aconteceu com ela, quem lhe manda as flores, e acaba contratando o protagonista da história: Mikael Blomkvist - jornalista econômico que acaba descobrindo muito mais do que Henrik, o patriarca, pudesse imaginar.

É uma leitura gostosa, atrativa, que o levou a se tornar um best seller com mais de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo.

domingo, 29 de novembro de 2009

Uma breve história do mundo


Acabei de ler "Uma breve história do mundo", de Geoffrey Blainey. É um livro que me trouxe muitos conhecimentos novos. Ele mostra desde o início da humanidade, há milhões de anos atrás na África, até os dias atuais.
Descobri muitas coisas que não sabia, entendi porque os Estados Unidos são tão ricos, o motivo da raiva que se tinha dos judeus na 2ª Guerra Mundial, os motivos das duas grandes guerras, as conquistas dos mongóis, a forma de vida do homem primitivo e muitas outras.
Dá pra se entender muito mais o mundo em que vivemos hoje depois de ler este livro, e isso é imprescindível pra qualquer ser humano.
A leitura é bem agradável e prazerosa. Sem contar que consta da lista dos livros mais vendidos do mundo. Vale a pena lê-lo, recomendo!

sábado, 28 de novembro de 2009

Mãe

Mãe , você é muuuuuuito importante pra mim!
Todos os dias de minha vida eu queiro dedicar a ti .
Porque eu AMO VOCÊ DEMAIS.
Eu queiro te agradecer por cuidar de mim e por me dar o carinho
que eu não mereço, na verdade eu não mereço nada do que vc tem
feito pra mim!
Espero que goste da postagem.
EU TE AMO MUUUITO
De : Karen Macedo ( filha )